sexta-feira, 30 de outubro de 2009

27 razões para sorrir

Lá vai minha listinha:

1 - Ir para casa da família e voltar para meu apê;
2 - estar ao lado dos amigos;
3 - ver o sorriso do meu afilhado;
4- dançar sozinha ou acompanhada;
5- ler, ler e ler;
6- poesia;
7- cineminha;
8- lembrar da minha mãe;
9- ver o pé de jabuticaba da minha casa;
10- comer trufa ou qualquer chocolate;
11- gritar GALOOOOO!;
12- piadas e trocadilhos do Luli e do Diego;
13- ter um fim de semana de folga;
14- saber que tudo que é ruim, um dia, passa;
15- comer as gostosuras que a Dau faz pra mim;
16- escutar as músicas da tia Ligia e vê-la relembrando o passado;
17- ganhar livros de presente;
18- terminar o mês com a conta bancária no azul;
19- escrever;
20- cerveja e camarão na praia ou em qualquer lugar;
21- mensagem de alguém na caixa de email ou no celular;
22- dormir;
23- receber um "bom dia, flor do dia!";
24- ver um cachorro;
25- caixinhas de música;
26- ter esperança ou mesmo a certeza que o amor virá;
27-Por fim, minha imaginação hiperativa

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

27 razões para sorrir, só para começar!

Depois dessa novidade de virar blogueira, vivo em andanças pela rede para visitar blogs, me inspirar e ler coisas boas; nessas visitas acabo me deparando com muita coisa diferente, conhecendo histórias de pessoas que conseguem passar tanta mensagem positiva por meio dos seus blogs, que visitá-los acaba se tornando uma prática diária e deliciosa. Foi assim que “conheci” algumas mulheres fantásticas, que acabaram me levando a conhecer outras e outras e, assim, ampliando a minha rede de coisas boas para se ler e acompanhar. Sigo os blogs delas no anonimato, mas adoro a forma e o conteúdo dos seus textos. Pois bem, por causa da Flávia ( do blog “ Casa da Flá” ) cheguei no blog da Cláudia ( "Feito a mão"), e por ela cheguei no "Ainda MininaMá", da Patrícia,e é pela criatividade dela, que este post está existindo.

A Patrícia fez aniversário no dia 10 de outubro e convidou todo mundo a fazer como ela: listar 27 motivos que fazem sorrir ( no caso dela porque fez 27 aninhos, no meu caso seriam 31 ( ui!), mas vou seguir a métrica da dona da ideia,rs), e quem fizer essa lista também poderá participar do sorteio de um livro que a faz sorrir, do Drummond - "A senha do mundo" e mais alguns presentinhos surpresas confeccionados por ela(entre aqui e veja como participar, mas entre logo porque o prazo vai só até dia 31/10). Adorei a ideia e vou torcer para ser sorteada. Segue a minha listinha:

1- Ter encontrado o grande amor da minha vida ( depois de já ter desistido e achado que essa coisa de amor verdadeiro não era para mim );

2- Acordar e vê-lo dormindo ao meu lado e me sentir muito amada;

3- Sonhar em ser mãe;

4- Ter conseguido, este ano, começar a financiar meu apê “próprio” ( mesmo que ele seja do tamanho de um ovo de codorna );

5- Imaginar todos os detalhes de decoração da casa nova;

6- Ter com quem dividir os meus sonhos e objetivos, e isso tudo virar nossos sonhos e objetivos;

7- Meus sobrinhos;

8- Ter amigas verdadeiras ( somos poucas, mas lindas!!rsrs);

9- Ser formada em Letras;

10- Ler Machado de Assis, Dostoiévski, Chico Buarque e Clarice Lispector;

11- Ouvir Bossa Nova;

12- Tirar uma sonequinha depois do almoço nos fins de semana;

13- Comer brigadeiro quente e de colher;

14- Tomar cerveja com os amigos;

15- Receber os amigos em casa;

16- Minhas calopsitas de estimação;

17- Ir ao cinema;

18- Assistir qualquer coisa que tenha: Tony Ramos, Lima Duarte, Fernanda Montenegro, Patrícia Pilar, Tom Hanks, Morgan Freeman, Al Pacino e Sally Field;

19- Ver, este ano, o meu nome como revisora de um livro! ( conheça aqui o Pipocas! );

20- Cheiro de roupa de cama recém-lavada;

21- Escrever;

22- Aprender coisas novas;

23- Ouvir causos sobre minha mãe e pai;

24- Ver o Cruzeiro ganhar do Galo;

25- Ser mineira;

26- Este blog e o fato de dividi-lo com 4 amigas queridas;

27- Feriados.

Bom, é isso, convido a todos a fazerem o mesmo, além de ser muito gostoso, ainda é possível, de quebra, ganhar um livro do Drummond!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Parceiros de astral

Sim, é mais fácil crer nas conjunções celestes, do que aceitar os fatos terrenos. Tudo fica mais simples quando o culpado é o Cosmo. Não acredito em Astrologia, mas leio horóscopos, vou à cartomante, faço mapas-astrais, e aceito todas as informações com as quais concordo. E, adoro as descrições do meu signo, até as piores.

Mas, tem gente que diz que esse negócio de horóscopo é t-u-d-o-m-e-n-t-i-r-a. Até gostaria que essas pessoas não tivessem razão, que este negócio de horóscopo não “fosse t-u-d-o-m-e-n-t-i-r-a”. Imaginem vocês que, no dia mesmo do meu aniversário, quem faria 108 anos? Cecília Meireles.

Fiquei feliz quando descobri isso hoje, porque as estrelas da constelação de escorpião transformam a Cecília em uma das pessoas mais influentes da minha vida. Vou contar por que.

Foi na quarta série, que minha professora de Literatura despertou em mim a paixão pela escrita. Não aprendi a escrever nas aulas de gramática, sabe por quê? Em geral, os professores desta disciplina não sabem o valor das palavras. A minha professora de Literatura sabia e me ensinou que a palavra é imensa, é reveladora. Mas, mais que isso, ela me deu motivo.

Toda aula, ela levava um poema da Cecília Meireles. Nós líamos juntos e analisávamos palavra por palavra. No final, o exercício era o seguinte: em cima da métrica do poema da Cecília, nós tínhamos que escrever outro poema, trocando as rimas. Assim, ela escrevia:

“Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta”.


E o meu ficava:

“Eu sonho porque pra mim é brincadeira
e a minha vida tem esperança.
Não sou teimosa nem sou arteira:
sou criança”.


Simples, né? Mas, eu achava o máximo. Eu acreditava piamente que os poemas eram meus. Eu tinha motivo, entende? Mostrava o meu caderninho cheio desses poemas pra todas as pessoas que visitavam minha casa. Eu devia ter uns nove, dez anos e me achava a rainha da cocada preta, queria publicar meu caderninho para mostrar o tanto que eu sabia escrever. Aquilo era paixão.

Aí, um dia o jornal publicou umas poesias da Cecília, dizendo que ela era uma das mais importantes representantes da lírica em língua portuguesa. Mostrei a página do jornal pro meu pai: “Olha aí, pai. É ela, tá vendo? Eu escrevo do jeitinho que ela escreve. Tô feita!" Meu pai me olhou com calma e me disse: “Minha filha, ainda não. Isto aqui eu não sei bem o que é, mas se o jornal está dizendo estas coisas do poema dela é porque o que ela escreve deve ser muito importante. Tão importante que nós não entendemos. Deixa você crescer que aí, você vai entender. Seu pai não sabe como te explicar.” Eta, pai!!!

Bom seria se todos os professores tivessem condições de fazer o que a minha professora de Literatura fazia. Ainda lembro de uma carta dela me incentivando a escrever mais. Hoje, acredito que sei escrever mais ou menos direitinho, por causa dela – mas ainda não sei nada de gramática. Não gosto muito de classificar gerações, mas acredito que hoje falta um pouco dessa paixão. Acho essa garotada meio descrente na vida, uma geração meio blasé, meio apática…

Ainda falando sobre bichos estelares, aí vem outro grande amor da minha vida: Carlos Drummond de Andrade. Pois não é que, sábado que vem, ele faria 107 anos, primeiro decanato de escorpião, nascido também em Minas. Mistério lindo este de descobrir, que duas das maiores admirações que cultivei na minha vida tenham sido por dois parceiros de astral.

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Imagina que quando eu comecei a escrever sobre meu aniversário, queria dizer alguma coisa sobre inferno astral. Ah, gente! Inferno que nada!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Parabéns, Iza!!!



Seguindo a série de homenagens de aniversário deste blog, hoje o texto é todinho da Iza! Não sei se vou conseguir colocar aqui tudo que eu queria dizer a você, mas aí segue a tentativa:

Conheci a Iza por intermédio da Jú e de cara e de graça me encantei pela pessoa dela. Menina doce e inteligente como poucas. Sabe falar de qualquer coisa no mundo que seja introduzida em um assunto e tem sempre uma resposta ( e das boas ) na ponta da língua. Acho que isso é uma característica de jornalistas inteligentes ( e olha que aqui nesse blog temos 3 excelentes representantes disso ).

Sei de muitas coisas difíceis que enfrentou em sua vida e sei também que continuou o caminho com grande força e coragem; e por isso e tantas outras coisas tenho uma admiração enorme por ela. Manteve a doçura acima de tudo e nunca deixou de correr atrás dos seus sonhos e projetos; sei que alcançará tudo o que desejar.

Iza, querida, você sabe o carinho enorme que tenho por você e o tanto de sentimentos e experiências parecidas que compartilhamos. Desejo a você hoje e todos os dias muito sucesso, saúde e amooooooooooooooorrr sempre. Feliz aniversário!!!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Vamos ajudar?


"Para receberes tudo, tens que abrir a tua mão e dar."

TELETON 2009!

Então gente... vamos ajudar os pequenos da AACD???

Com certeza elas ficarão muiiiiiiiitoooooo felizes!


Para doar R$5,00 – 0500 12345 05
Para doar R$10,00 -0500 12345 10
Para doar R$30,00 ou acima desse valor, as ligações devem ser feitas para –0800 775 2009 ou no site da campanha -
https://teleton.locaweb.com.br/doacoes09/


http://lilyzemuner.blogspot.com/2009/10/teleton-2009.html

domingo, 18 de outubro de 2009

8, 18, 28

Coincidência. Uma cigana me contou o significado do número 8. Resumidamente, um número de mudanças e significações. Não daria importância se este número não fosse tão marcante pra mim.

Eu me lembro de um outubro chegando e a expectativa de ser a primeira da família a fazer aniversário na casa nova. Eu ia fazer 8 anos.
Era uma casa enorme, com quartos grandes, salas grandes, uma área externa com jardins e prefeita para as bicicletas e brincadeiras com os amigos. Mas o que mais me encantava naquela casa era o pé de jabuticaba.

Naquela primavera, ele floriu e deu frutos como em nenhum outro ano. Talvez na tentativa de nos dar boas vindas. Eram jabuticabas suculentas e o nosso prazer era ficar debaixo dela, comendo os frutos. Debaixo do pé de jabuticaba eu via as estrelas, acompanhava os passos das formigas e colhia suas folhas para enfeitar os doces de moranguinho e os bolos dos meus aniversários seguintes.
Meses antes de completar 18 anos eu me mudei de cidade. Deixei o pé de jabuticaba para trás - dele, apenas a lembrança recordada em eventuais reencontros.

Aos 18 anos eu entrei na faculdade, fiz novas amizades, comecei a ganhar o mundo. E a perder também.
Em minha maioridade eu me senti mínima. A fragilidade se fez. Descobri o gosto amargo que às vezes a vida tem.
A partir daí comecei a aprender que a vida é feita de boas e más colheitas. Aprendi também (e me esforço diariamente para não esquecer) que a vida tem uma beleza delicada como as flores de uma jabuticabeira. Aprendi também que a gente se descasca todos os dias como um pé de jabuticaba para sempre se renovar, mesmo que algumas feridas deixem cicatrizes.

Eu não sei o que me espera aos 28. Nem mesmo aquela cigana. Mas desejo imensamente que eles sejam doces como as jabuticabas das minhas lembranças.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Minha vaca Menuda

Quem é mineiro sabe que não é nada bom perder o trem. E quando a gente percebe que ele se foi, ai, como dói! Ficamos a lastimar o que não foi, a sofrer por não ter agido com mais coragem, a desejar fervorosamente o que não volta. Como deixamos aquela oportunidade ir embora?

Bem pequena ainda, eu tinha uma vaca chamada Menuda. Pois bem, eu gostava muito da Menuda, que morava na fazenda onde meu pai nasceu, e que, naquela época, era cuidada – a fazenda e a Menuda – por minha tia Tita. Quando a minha tia morreu, eles precisaram vender a fazenda e meu pai me explicou que eu não poderia trazer a Menuda pra casa. Muito triste eu aceitei que vendessem a Menuda. Com o dinheiro, eu comprei uma bicicleta Caloi amarela.

Nem acreditei quando vi o caminhão chegando com minha bike linda, brilhando sob a luz do sol. Esqueci de tudo, inclusive da Menuda. Foi uma emoção sem tamanho. No meio das pilhas de caixas, lá estava a minha magrela. Todo dia passeava com ela, cuidava tanto para não arranhar, não pegar chuva, não enferrujar, não descascar. Até que um dia, deixei a magrela um minutinho na porta de casa pra beber água. Quando voltei, ela não estava mais lá.

Fiz um escândalo! Aí alguém disse que viu alguém que disse que tinha visto quem tinha pegado a minha bicicleta. Chamaram a polícia. Foram até a casa do menino. O menino já tinha vendido a bicicleta pra outra pessoa. Trouxeram o menino pra minha casa, não sei por que cargas d’água, pra ele contar com quem estava a bicicleta. Meu pai deu água com açúcar pra ele se acalmar e ele contou. No fim, trouxeram minha magrela de volta. Que trauma!

Chegou a minha magrela amarela toda destroçada tadinha. Peguei um balde, uma escovinha, sabão e deixei ela nova de novo. Joguei um spray para dar uma lubrificada geral. Pedalei pela garagem do edifício para testar, que beleza! Subi com ela e deixei estacionada na sala, até que meu pai providenciasse uma tranca poderosa.

Durante as horas que a minha magrela amarela ficou perdida, eu lembrei da Menuda. Fiquei pensando, porque eu não tinha insistido com meu pai e trazido a Menuda pra casa. A minha vaca ninguém ia roubar, eu tinha certeza. Tadinha da Menuda! Tinha abandonado a minha vaca e depois, não tinha vaca, nem bicicleta amarela.

Hoje, eu fico pensando que processo tirano de autopunição é esse que nos faz acordar para uma coisa somente quando ela não é mais viável? Porque que o que passou não é só um tempo bom que ficou lá atrás e ponto? Porque ficar tentando recuperar o tempo perdido, os momentos desperdiçados?

Tem aquela frase, que diz: “Eu aprendi que as oportunidades nunca são perdidas, alguém vai aproveitar as que você perdeu”. Sabe o que eu acho mesmo? As oportunidades são perdidas sim e não retornam, "já era", mas outras vêm. Ou não. Como você nunca vai saber, acredite que algo muito bom sempre está por vir. Sempre está mesmo.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Bem-vinda, pequena Júlia!



Hoje peço licença para mais um “post tia-coruja”, mas não tem como deixar passar em branco a chegada da pequena Júlia. Ano abençoado esse de 2009: 2 sobrinhos chegaram e 1 está encomendado pra janeiro ou fevereiro do ano que vem! Nem deu tempo de parar de babar com o Pedro Henrique e a Júlia chegou pra renovar meu estoque de corujice sem fim.

Dizem que todo neném é igual. Discordo. Júlia ( apesar de ainda não ter conseguido vê-la de olhos abertos ) faz derreter qualquer coração, é tão pequenininha e delicada, que dá vontade de ficar só olhando pra ela. Chegou numa data especial: dia da padroeira do Brasil, dia das crianças! Que sorte: ela nunca vai precisar trabalhar nem ir à aula no dia do seu aniversário. Chegou também num dia de clássico: Cruzeiro x Atlético, Cruzeiro (claro) ganhou de 1x0 do Galo, e eu ( como única tia cruzeirense de uma família inteira ) vou tentar usar isso no futuro para trazê-la para o lado bom da força(rs)!

Ela será a princesinha dos primos, já que a diferença de idade entre eles será mínima, e já é fácil imaginá-los correndo pela casa e deixando todo mundo doido! Só tenho a desejar muita saúde a essa pequenina linda, muito sucesso em tudo que buscar na vida, que ela puxe a determinação e a força da sua mãe e o coração mole do seu pai, ou vice-versa, o que vier já está no lucro! Por aqui estará uma tia sempre pronta a ouvi-la, apoiá-la e amá-la. Mais uma vez compartilho com vocês essa imensa alegria! Beijos em todos.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Não cola...

A curiosidade é uma característica humana e informação demais faz parte do nosso cotidiano. Vivemos cheios de perguntas. Principalmente sobre o mundo, sobre o outro, mais do que sobre nós mesmos. Pensar muito cansa. Informação demais, também. Por isso, alguns adotam na vida a postura do “copia e cola”.

Tem gente se especializando em repetir o que os outros dizem. Ideias, teorias, projetos. Sem dar crédito, claro. Isso também cansa. E pode até induzir ao sucesso, mas dura pouco. Quem vive de lugar-comum não contextualiza, não tem argumento, portanto, não se constitui no seu todo.

Não percebe que, o que de fato conta, o que é essencial, é a totalidade das coisas, não uma frase ou um discurso recortado aqui ou ali, numa busca aflita por reconhecimento. Quem repete ideias sem contexto, não se aventura. Anda errante e feliz, olhando para o sol para não ver. Feliz com a cegueira.

Dissimulados são vítimas do seu próprio disfarce. O exaustivo empenho dos que querem parecer cultos é sempre uma tortura para eles e quem os ouve. A necessidade de parecer instruído afugenta a instrução. Quem vive à cata, à espreita das palavras dos outros se presta ao ridículo, porque hora ou outra, a falta do todo grita.

É assim: as pessoas repetem o que acham inteligente, porque precisam de atenção. Acontece que quanto menos honesto é o discurso - no sentido de ser singular mesmo, de ser seu - mais os corpos vão se afastando uns dos outros. É instintivo, o corpo vai recuando. E surge uma indisposição, não é? Uma espécie de irritação surda, que vai crescendo e fica difícil prestar atenção em alguma coisa...