
Eu saí de Minas há mais de dois anos, vim andando, andando e ainda não cheguei. Olho pra trás e Minas tá ali mesmo, na primeira curva do caminho. Neste tempo que estou fora de Belo Horizonte, não passo um dia sem ler o-maior-jornal-dos-mineiros não só para matar a saudade, mas para que eu tenha ainda mais motivos para falar de lá. Que é bom a gente garrar a conversar de vezinquando.
Outro dia um rapazinho, desses que se acham entendidos de todos os assuntos, me veio com uma conversa boba. “Você sabia que o Mineirinho tá sendo reformado?”, eu disse “Hum?”, que se traduz em: “E daí? Por que este sujeito está vindo com este papo?”. Insistiu, como se eu não soubesse o que era o Mineirinho: “É, aquela quadra de vôlei, sabe, o Mineirinho?”. Hum!? Quadra de vôlei?! Fiquei tão brava! Senti como se tivessem xingado a minha mãe. “Quadra de vôlei meu filho, tá doido?! O segundo maior ginásio poliesportivo do Brasil!” (Quantas exclamações!).
Posso até pecar pelo excesso, ao achar que o rapazinho é obrigado a conhecer o Complexo Esportivo da Pampulha, mas chamar o Mineirinho de quadra de vôlei é demais! Porque é assim mesmo, como se falassem mal da minha mãe.
É claro que isto é implicância minha com o menino. Um amigo dele voltou a pouco de uma viagem a Belo Horizonte, trazendo esta informação (sei lá porque) e ele quis puxar assunto, ser simpático e, de quebra, mostra-se "entendido", tadim. Mas, sinceramente, é um horror ver um monte de gente falando como quem grunhe não sabendo exatamente o que está dizendo. As pessoas repetem o que ouvem, colocam no contexto a seu alcance, e mandam ver. Cada dia que passa, os assuntos vão ficando mais sem sentido.
Eu tenho mesmo a maior implicância com gente "autorizada" que não sabe, exatamente, o que está falando. “Sei que você está querendo me agradar, cara, você com este abraço apertado, esse tapa nas minhas costas, esse sorriso espalhafatoso e esse papo cabeça. Mas, aqui pra nós, fica caladinho”.
Bem, não era nada disto que eu ia falar. Ia falar da mãe aí do título. É o seguinte: eu queria mesmo era ter escrito o que o Betinho já escreveu: “Minas na verdade hoje é mil amigos que não vejo e minha mãe. Bença, mãe!” A só que conversa boba, sem pé, nem cabeça!
Outro dia um rapazinho, desses que se acham entendidos de todos os assuntos, me veio com uma conversa boba. “Você sabia que o Mineirinho tá sendo reformado?”, eu disse “Hum?”, que se traduz em: “E daí? Por que este sujeito está vindo com este papo?”. Insistiu, como se eu não soubesse o que era o Mineirinho: “É, aquela quadra de vôlei, sabe, o Mineirinho?”. Hum!? Quadra de vôlei?! Fiquei tão brava! Senti como se tivessem xingado a minha mãe. “Quadra de vôlei meu filho, tá doido?! O segundo maior ginásio poliesportivo do Brasil!” (Quantas exclamações!).
Posso até pecar pelo excesso, ao achar que o rapazinho é obrigado a conhecer o Complexo Esportivo da Pampulha, mas chamar o Mineirinho de quadra de vôlei é demais! Porque é assim mesmo, como se falassem mal da minha mãe.
É claro que isto é implicância minha com o menino. Um amigo dele voltou a pouco de uma viagem a Belo Horizonte, trazendo esta informação (sei lá porque) e ele quis puxar assunto, ser simpático e, de quebra, mostra-se "entendido", tadim. Mas, sinceramente, é um horror ver um monte de gente falando como quem grunhe não sabendo exatamente o que está dizendo. As pessoas repetem o que ouvem, colocam no contexto a seu alcance, e mandam ver. Cada dia que passa, os assuntos vão ficando mais sem sentido.
Eu tenho mesmo a maior implicância com gente "autorizada" que não sabe, exatamente, o que está falando. “Sei que você está querendo me agradar, cara, você com este abraço apertado, esse tapa nas minhas costas, esse sorriso espalhafatoso e esse papo cabeça. Mas, aqui pra nós, fica caladinho”.
Bem, não era nada disto que eu ia falar. Ia falar da mãe aí do título. É o seguinte: eu queria mesmo era ter escrito o que o Betinho já escreveu: “Minas na verdade hoje é mil amigos que não vejo e minha mãe. Bença, mãe!” A só que conversa boba, sem pé, nem cabeça!